terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Atenas


Quem buscar beleza fácil e imediata, cedo ficará decepcionado. Atenas é uma cidade para se ir descobrindo, caminhando, sem pressas, à medida que os seus encantos se desnudam aos olhos do viajante paciente. in Alma de Viajante

Esta viagem à Grécia foi planeada e planeada... tudo marcado pela Internet a um preço bem mais razoável... inspirámo-nos nos pacotes existentes nas agências de viagens  e resultou! Fizemos Atenas, Santorini e Mikonos.

Atenas é um daqueles lugares em que civilizações, culturas e épocas diferentes convivem no mesmo lugar. Andando pelas ruas podemos, às vezes, até esquecer que estamos num lugar com séculos de história, berço da democracia, local onde nasceram as Olimpíadas... Mas este esquecimento é compreensível, já que as ruas, as praças, os carros e as pessoas da capital da Grécia são praticamente iguais às de qualquer outra cidade Europeia (aliás, muito parecidos connosco). Mas se isto acontecer, basta levantar a cabeça e olhar para a colina onde está a Acrópole, visível de quase todos os pontos da cidade, estas ruínas são uma lembrança permanente de que estamos num lugar único e especial.


O que visitar em Atenas?

A Acrópole é o mais antigo e importante monumento histórico da civilização ocidental. O ponto central do conjunto de ruínas que formam a Acrópole é o Partenon. A sua construção é de 500 a.C e, na época, o local tinha como objetivo abrigar a estátua gigante da deusa Atenas e, também servir como local de guarda dos tributos do estado.








O Erechtheion, famoso pelas estátuas das seis Cariátides, colunas esculpidas em mármore e o prédio do Museu da Acrópole, onde estão uma série de esculturas e relevos. 

O Monte Likavittós é o ponto mais elevado e o melhor ponto de observação da cidade. 

O Anfiteatro de Dionísio, a sul da Acrópole, tem enormes dimensões e albergava muita gente, o que não é surpresa quando nos lembramos da importância do teatro na cultura Helénica. Foi construído totalmente em mármore, entre os anos 342 e 326 antes de Cristo. 

O Ágora, antigo prédio que do mercado da cidade. Na prática, o Ágora Grego era o centro comercial, político e administrativo de Atenas. Fazem também parte do conjunto o Ágora Romano, o Templo de Hefestos, Templo de Apolo, Rota das Panatenéas, entre outros. 

As ruínas do Olympieion, o Templo do Zeus Olímpico. O templo media 30 por 60m e era local de adoração do principal deus grego.

O Cerameikos serviu como cemitério da cidade entre o século 12 a.C. até o período Romano. O ponto central de Cerameikos é a Via Sacra, que tinha este nome por ser o local das procissões que seguiam de Atenas até o Santuário dos Mistérios da Deusa Eleusis.

O Estádio Panathinaiko onde se realizaram os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna em 1896.

A zona da Plaka é a parte mais antiga da cidade, onde está o comércio tradicional, e que não pode deixar de ser visitado. É um conjunto de prédios antigos, alguns residenciais, outros comerciais, que vendem produtos locais e curiosidades, além de diversos restaurantes e bares com pratos típicos a bons preços. 

O render da guarda frente ao prédio do Parlamento. Soldados bem altos, vestidos com a vestimenta típica... saia e tamancos com pompons (nada masculino aquilo). Quando chega a hora da troca da guarda, eles aproximam-se com passos enormes, batendo ruidosamente os tamancos no chão, elevando as pernas até à posição horizontal e, entre piruetas, equilibram-se numa perna e encostam as solas dos ditos tamancos... isto tudo sem perder a pose.

Atenas é um ponto de chegada e partida... o seu grandioso Porto Piraeus o maior porto da Grécia e um dos mais movimentados de todo o Mediterrâneo. Do aeroporto ou do centro da cidade até ao porto são cerca de 30 minutos e de lá saem os barcos para as Ilhas... Dali saímos nós rumo a Santorini.


Para consultar e reservar as viagens de barco podem consultar os seguintes sites: Greek Ferries, GTP Routes Ferries, Hellenic Sea Ways, Sea Jets e Danae Ferries.

O que comer na Grécia?

Ao pequeno almoço aparece sempre a coalhada com mel... não me fascinou nem um pouco.
Nas refeições principais sugiro Moussaka é tipico, experimentem... eu adorei e Gyros feito com carneiro. A acompanhar sempre as belissímas saladas de tomate, pepino, azeitonas, azeite e o famoso queijo feta.


Fotos Soltas...












Em breve, Snatorini e Mikonos...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Cidade do Vaticano

A cidade do Vaticano é um Estado independente que se encontra encaixado no meio da cidade de Roma. E, penso eu, é o único caso em que um estado é todo ele património da humanidade. E não é para menos, todo ele é um museu. 
No Vaticano, o latim é a língua oficial oficial e a autoridade máxima o Papa. Tem uma população inferior a 1.000 habitantes.
Em frente à Basílica de São Pedro
Os locais mais importantes a visitar no Vaticano são a Basílica de São Pedro, a Praça de São Pedro, a Capela Sistina e os vários museus que podem ser encontrados neste pequeno estado, como a Arte Etrusca, o Museu de Arte Egípcia.
Praça de São Pedro
A fachada da Basílica de São Pedro
Basílica de São Pedro, a maior basílica ao mundo cuja superfície ultrapassa os 15.000 metros quadrados. No seu interior podemos admirar entre outras obras: a Pietá de Michelangelo, o corpo exposto ao fiés do Papa João XXIII, os preciosos mosaicos e o baldaquin de bronze obra de João Lourenço Bernini.
No final da vista à Basílica é possível subir à cúpula e apreciar a vista magnifica sobre a Praça de São Pedro e toda a sua zona envolvente.
O interior da Basílica
A cúpula vista por dentro.
A extraordinária vista da cúpula da Basílica.
A Praça de São Marcos vista da cúpula da Basílica.
Foi o papa Júlio II quem criou o primeiro recanto dentro do Vaticano destinado a receber sua coleção de arte. Assim em 1503 o Pátio Belvedere, construído pelo famoso arquiteto renascentista Bramante, tornava-se o primeiro dos muitos espaços que iriam integrar o grandioso Museu do Vaticano.
Aqui não é possível visitar apenas um museu, o bilhete inclui todas os recantos de arte.
Nesta panóplia de obras de arte encontramos o Museu Pio-Clementino, o Museu Chiaramonti, o Museu Gregoriano Etrusco, o Museu Gregoriano e  Egípcio, a Pinacoteca Vaticana, o Museu Missionário-Etnológico, o Museu Gregoriano Profano, o Museu Pio-Cristão e a Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea, mas um dos pontos mais esperados da visita é a chegada a Capela Sistina, decorada com frescos de Miguel Ângelo, um dos grandes mestres do renascimento, possui uma riqueza de cores, detalhes e efeitos capazes de tirar o fôlego. 
As fotografias são proibidas na maioria dos espaços fechados do Museu... no entanto, não poderia deixar de violar a lei para trazer uma foto dos frescos da Capela Sistina... hehehe....
Jardim da Pinha
A foto proibida dos frescos de Miguel Ângelo
IR A ROMA E NÃO VER O PAPA... É UM MITO!

Vá a Roma e não se preocupe com o Papa. As hipóteses de vê-lo são limitadíssimas (eu ainda olhei para a janelinha dele) e, afinal, ele não é tão interessante como passear pela ‘Cidade Eterna’.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Veni, vidi, vici... Roma

Veni, vidi, vici... três simples palavras proferidas por César, a mim apetece reformular e dizer cheguei, vi e encantei-me!!

A cidade de Roma sempre foi um dos meus destinos de sonho. O coliseu, as fontes, os monumentos, a arte por todo lado, mergulhar na história...! E assim foi, Roma é um museu a céu aberto, é uma cidade moderna, agitada e ao mesmo tempo encantadora pela sua história.

Voltamos a Fevereiro de 2010 por 5 dias e... viaggio direttamente a Roma!

Fomos pela Easyjet de Lisboa para Fiumicino. Do aeroporto ao centro é relativamente fácil e existe uma variedade de ofertas a um preço acessível.

O que ver em Roma?


Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos.  De noite, iluminado, é de arrepiar...Imperdível!
Foi interessante ver de perto aquele monumento que conhecia desde criança dos livros de História... ainda consigo relembrar a sensação que foi subir as escadas do Metro e depara-me com aquele gigante... Uau!
Interior do Coliseu
Exterior do Coliseu
Arco de Constantino é um arco triunfal em Roma. Foi construído para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio.
Arco Constantino
Forum Romano, mesmo ao lado do Coliseu, era o principal centro político, judicial, religioso e comercial da Roma Imperial. É um espaço aberto entre as colinas Palatina e Capitolina. Júlio César mandou construir o Templo de Júlio César, assim como Vespasiano; Tito mandou erguer um Arco de Triunfo. Nos últimos tempos do Império, o Forum foi enriquecido com alguns Edifícios Religiosos, Públicos e Administrativos. Com o declínio do Império Romano e o advento de Constantinopla começa o declínio do Forum.
Forum Romano
Fontana di Trevi é a mais famosa, a maior e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália. Foi construída em 1735 pelo arquiteto Salvi na época do papa Clemente XII.

Fontana di Trevi  de dia
Romântica... Toda a gente quer ver a Fontana di Trevi! Com o seu encanto... noite e dia! Não se esqueça de atirar uma moedinha de costas por cima do ombro e fazer um pedido para voltar para Roma!


Fontana di Trevi à noite
Panteão é uma das mais impressionantes obras da época Greco-Romana, construída no tempo do Imperador Adriano (117-138 d.C), pois é a única que se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, desde o século VII, como templo cristão.
Panteão
Interior do Panteão 
Piazza della Rotunda
Castel Sant´ Angelo, também conhecido como Mausoléu de Adriano, localiza-se na margem direita do rio Tibre, diante da ponte Sant´Angelo. A origem do castelo é a de um mausoléu criado entre 130 e 139 para o Imperador Adriano.
Ponte Sant´Angelo
Castelo de Sant´Angelo
Piazza Navona é das praças mais famosas de Roma, repleta de turistas, restaurantes com esplanada, artistas de rua... É um belo cenário com a imponente Fontana dei Quattro Fiumi, esculpida por Bernini entre 1648 e 1651. Vale a pena passar umas horas a absorver este ambiente.
Fonte de Neptuno na Praça Navonna
Monumento Vittorio Emanuele II homenageia Vittorio Emanuele II, primeiro Rei de Itália Unificada. O mármore branco com que foi construído fá-lo destoar do resto da cidade, pelo que é apelidado de "Bolo da Noiva" pela sua forma. Em frente temos a Piazza Venezia.
Monumento a Vittorio Emanuele II
Praça de Veneza
Praça de Espanha é onde se encontra a Embaixada de Espanha. Nesta praça encontra-se muita coisa para desfrutar da arte e da história romana, lugares e possibilidades como a escada que foi mandada construir por Bento XIII no século XVIII, La Fontana Della Barcaccia, uma fonte feita durante o barroco por Pietro Bernini.
Praça de Espanha à noite
No alto da Piazza di Spagna e da monumental escadaria chamada Espanhola encontra-se a Trinità dei Monti, que deve ser a igreja mais fotografada de Roma, é um cartão-postal.
A escadaria Espanhola e a Igreja de Trinitá dei Monti
La Fontana Della Barcaccia na Praça de Espanha
O Campo de Fiori é uma praça localizada no centro de Roma, num bairro com o mesmo nome. Ali, todos os dias, menos aos domingos, ocorre um dos maiores mercados. No meio da praça há uma estátua, de 1881, em homenagem ao filósofo Giordano Bruno, queimado vivo naquele local em 17 de fevereiro de 1600 pela igreja católica na condição de herege, por ter afirmado, assim como Galileu Galilei, que a Terra é que girava em torno do Sol (e não o contrário, como apoiado pela igreja).
O Campo de Fiori é a única praça em Roma na qual não há pelo menos uma igreja. Em 1869 o antigo mercado de flores da Praça Navona (Piazza Navona) foi transferido para o Campo de Fiori. Além de flores, também são comercializados alimentos frescos.
Campo di Fiori
Bocca della Verità, uma curiosa escultura, supostamente uma tampa de esgoto da época de Nero, é uma das atrações turísticas da cidade. Durante a Idade Média foi-lhe atribuída a função de oráculo e de juiz popular nos casos de suspeita de infidelidade conjugal: o suspeito deveria meter a mão dentro da boca da figura e esta poderia decepá-la em caso de culpa. Ah, ah, ah... continuam a acreditar nisto, faz-se fila para lá colocar a mão!


A Bocca della Veritá encontra-se na Igreja Santa Maria in Cosmedin.
Igreja Santa Maria in Cosmedin
Circus Maximus foi uma arena antiga e local de entretenimento na antiga Roma. Hoje restam em pé algumas ruínas da sua estrutura, ou seja, um área descampada com pouca graça que é usada para praticar algumas  era ocupada por sua extensão é utilizada pelos romanos como uma área de lazer ao ar livre.
Circus Maximo
Piazza del Campidoglio projectada por Miguel Ângelo com a imponente estátua de Marco Aurélio ao centro situa-se no Monte Capitolino, uma das famosas sete colinas de Roma.
Piazza del Campidoglio


O Museu Capitolino é o mais antigo de toda a Europa. Com numerosas secções, alberga ricas colecções de antiguidades e uma importante pinacoteca do século XVI e XVII. De todas as obras expostas, é necessário destacar a mítica Loba Capitolina.




Enfim... imensas razões existem para ir a ROMA!

Tanto que ver... tanto que explorar... a capital da Itália é daquelas cidades para se andar muito, perder-se entre as praças e ruelas, comer bem, fazer compras e, principalmente, encantar-se com um pouco de história a cada esquina, literalmente.
Todos estes lugar vistos a qualquer hora do dia... tem o seu encanto!

E as pizzas têm outro sabor em Roma! Nham nham!...

Fotos soltas de Roma...








Espero voltar a Roma... 
o pedido ficou feito, tal como manda a tradição...