"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras. Sentir tudo excessivamente..." Fernando Pessoa
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Ibiza - Parte II
- DIA 3 -
Depois de uma noite de muita animação não foi fácil acordar... mas lá fomos nós continuar o nosso périplo pelas praias da ilha mágica.
A primeira paragem do dia foi novamente na Playa d'en Bossa para comprar os bilhetes para o ferry até Formentera pois foi o lugar mais barato que encontramos (20€).
Seguimos e logo após o aeroporto encontramos a Playa de Sa Caleta também conhecida por Playa Es Bol Nou, um ambiente bonito rodeado por falésias avermelhadas e água muito rasa.
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Playa de Sa Caleta ou Es Bol Nou |
A Cala Jondal trazia-me bastantes expectativas pois tinha lido maravilhas sobre ela, no entanto, o resultado não foi bem esse. É uma praia de cascalho branco (não lhe chamaria praia) muito na moda principalmente para os proprietários de barcos. Entrar na água é difícil, com seixos desconfortáveis.
Diz-se a praia mais elegante de Ibiza devido aos restaurantes populares com imensos ricos e famosos como frequentadores habituais.
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Cala Jondal |
Depois da desilusão da última praia chegamos a outra que me deliciou... outra das minhas preferidas... a Cala d'Hort. Uma praia pequena, com uma vista fantástica sobre a misteriosa ilha de Es Vedra, que fica a apenas algumas centenas de metros da costa. A praia em si é de areia para um lado e seixos para o outro. Rodeada por falésias, encontra-se no final de uma estrada íngreme.
Cala d'Hort |
Cala d'Hort e ao fundo a ilha Es Vedra |
A seguir encontramos a Cala Vadella, rodeada de hotéis e apartamentos... a praia é grande e as águas transparentes. Mais uma praia que é uma marina natural.
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Cala Vadella |
Cala Tarida |
Mais uma das nossas preferidas... a Cala Conta tem uma vista fabulosa sobre as ilhas espalhadas por toda a costa. Aqui as maravilhosas águas azul-turquesa fazem dela uma das melhores praias de Ibiza. Uns óculos de snorkling fazem maravilhas nesta praia.
Há duas zonas de areia, uma protegida por rochas, o outro por dunas de areia. Existe uma terceira zona usada por naturistas, fica no inicio (para quem chega de carro) e parecem varandas talhadas na rocha.
Existe um restaurante na praia que acompanha a forma das dunas, reservar uma mesa, ouvir a música passada pelo Dj de serviço e apreciar dali o pôr do sol pode tornar-se um belo espectáculo da natureza.
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Cala Conta |
Fomos só de passagem à Cala Bassa, uma vez que já se faziam horas e tínhamos o pôr do sol em San Antonio à nossa espera.
Cala Bassa oferece uma baía de areia branca e fina, a partir do qual há uma vista fabulosa sobre o promontório conhecido de Cap Nono e San Antonio. Os promontórios rochosos em ambos os lados da areia são ideais para a pesca ou para mergulhos na água cristalina.
Por fim chegamos a San Antonio de Portmany... a segunda maior cidade e um dos lugares mais populares da ilha pela sua variedade de acomodação e pela agitada vida nocturna. Em San Antonio ficam duas das maiores discotecas de Ibiza, o Eden e Es Paradis e ainda o famoso Café del Mar.
A praia principal de San Antonio fica ali mesmo no centro, em frente à linha de bares, no meio da agitada movimentação de gente de dia e da movida à noite. Não posso compará-la às outras praias da ilha, uma vez que a sua beleza não tem nada de extraordinário.
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Praia e bares de San Antonio |
Continuando a caminhar por San Antonio chegamos a um passeio marítimo recheado de cafés, bares e restaurantes recheados de glamour e, ali estava o Café del Mar.
Daqui mesmo, ao som do seu Chill-out característico apreciamos o magnifico pôr do sol.
Dali fomos até "casa", quando nos lembramos (porque nos deixaram um flyer no carro) que naquele dia se comemorava o 26º aniversário do Mercadillo Las Dalias, um mercadinho hippie bastante conhecido. E lá fomos nós...
Las Dalias abriu seu primeiro mercado em 1985. Com o crescimento deste mercado aos sábados, Las Dalias incorporou outras formas, incluindo o mercado da noite e de várias semanas de mercado para o Natal, ou mesmo vários dias para a Páscoa.
Ao longo dos anos, tornou-se tão popular e tem sido coberto muitas vezes na televisão e publicações européias, que já tem um lugar no ranking dos mercados mundiais ...
Mais um dia terminado... e dormir para acordar cedo rumo a Formentera.
Mais um dia terminado... e dormir para acordar cedo rumo a Formentera.
sábado, 10 de setembro de 2011
Ibiza... a ilha que nunca dorme! Parte I
Ibiza é conhecida pelo seu ambiente noturno, não em vão lhe chamam a ilha que nunca dorme, pois tem as festas mais animadas das Ilhas Baleares e provavelmente do sul da Europa.
Mas não é só noite, não é uma ilha apenas para gente jovem e muito álcool até a altas horas da madrugada. Ibiza vai muito além desta imagem estereotipada, também é para relaxar, para passeios na natureza, gastronomia e se deixarmos os nossos cinco sentidos alerta iremos ter uma surpresa muito agradável.
Esta viagem a Ibiza foi marcada com cerca de 2/3 meses de antecedência pela Ryanair desde Sevilha. A primeira dificuldade prendeu-se com o facto do voo de regresso ser muito tarde e não existir transporte para Portugal... então, depois de muita pesquisa encontrei um site fantástico para marcação de parque de estacionamento de longa duração. Este site chama-se Aparcalia e permite-nos reservar antecipadamente o estacionamento em toda a Espanha a preços bastante acessíveis. Posso-vos dizer que pagamos 38€ por seis dias.
Como o nosso objectivo era conhecer a ilha decidimos alugar um carro, tentamos pelo hotel e ficava bastante caro, então recorremos ao nosso já familiar site de aluguer de carros.
O hotel foi mais uma vez marcado pelo Booking.com e ficava na zona de Santa Eularia... pois em Eivissa (a capital da ilha) era caríssimo.
Tudo marcado... lá fomos nós rumo a Ibiza... com muito calor... encontrar Sol, praia, gente bonita e muita festa.
Durante o ano esta ilha recebe mais de quatro milhões de visitantes por ano. Há turistas de todas as idades e partes do mundo, vindos principalmente da Alemanha, Inglaterra, Itália e França. Para suportar esta gente toda existe uma excelente rede de hotéis, restaurantes, bares e discotecas.
A ilha é bastante pequena e em 50 minutos é possível percorrer a ilha de uma ponta à outra. Nós resolvemos pegar no mapa de praias e começar a descobri-las... na imagem que apresento de seguida pode-se ver a maioria das praias de Ibiza e estão assinaladas aquelas que visitamos.
A geografia foi generosa e concedeu a Ibiza paisagens naturais fantásticas. Algumas praias paradisíacas e quase desertas, outras animadas e populares, areias brancas e douradas e água azul cristalina do Mediterrâneo. Vou tentar descrevê-las...
Ficamos em Santa Eularia des Riu, a terceira cidade mais populosa da ilha. É uma cidade calma, com bastantes lojas e restaurantes mas com pouca diversão nocturna.
- DIA 1 -
No primeiro dia e graças ao nosso Peugeot rumamos para o lado este da ilha e, um pouco perdidos encontramos uma pequena praia Cala Neu Blau.
Cala Neu Blau |
De seguida, e já um pouco mais orientados, chegamos a Es Cana uma zona turística bastante movimentada e com alguns resorts, a sua praia é bastante concorrida.
Es Cana |
Pertinho umas das outras três praias a Cala Nova, a Cala Llenya e a Cala Boix. Esta última, deixou-me encantada, a única praia que encontramos com areia cinza e bastante pitoresca, cercada de altas falésias. Tem apenas um barzinho de praia e para lá chegar é necessário descer umas íngremes escadas, pessoas com pouca mobilidade tem o acesso a esta praia bastante dificultado.
Entre a Cala Llenya e a Cala Boix |
Descendo até à Cala Boix |
Cala Boix |
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Pou des Lléo |
Playa des Figueral |
Águas transparentes da Playa des Figueral |
Para mim, a Cala d'en Serra foi a escolhida como nº1 das praias de Ibiza... amei aquele lugarzinho escondido e isolado mas com um verdadeiro sabor a paraíso. Para lá chegar, tivemos de fazer alguns quilómetros de estrada esburacada e sinuosa, quase desistimos, quando nos deparamos com um cenário incrível... vejam...
Cala d'en Serra um paraíso |
A praia é pequena, um pouco rochosa e ladeada por escarpas (marcadas pelo incêndio de 2010) com água muito clara e transparente (perfeito para fazer snorkeling).
Tranquilidade na Cala d'en Serra |
Na encosta encontram-se ruídas do que foi o inicio de construção de um edifício turístico. Ainda bem que não foi concluído pois assim este pequeno paraíso fica longe das massas turísticas que inundam o resto da ilha.
A pequena praia da Cala d'en Serra |
Mesmo a norte fomos até à Cala Portinatx que é bastante popular no Verão mas não é nada de espectacular.
Cala Portinatx |
Para terminar o périplo do dia pelas praias fomos até à Cala Benirrás apreciar um fantástico pôr do sol. Esta é mais uma das praias que tem um acesso restrito, é necessário percorrer uma longa estrada entre pinheiros para chegar a uma pequena baía marcada pela visualização de uma ilha rochosa interessante que se assemelha a uma mão com dedos estendidos para o ar. A baía abrigada é um ancoradouro privado popular para veleiros e barcos a motor, especialmente no início da noite para apreciar o pôr do sol colorido - muitas vezes acompanhada de tambores! Durante décadas, os músicos da ilha encontravam-se nesta praia para acompanhar o por do sol com a sua musica. Hoje em dia, podemos lá encontrar frequentadores bastante descontraídos de estilo hippie.
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Ilha rochosa sinal de marca da Cala Benirrás |
Praia de Cala Benirrás |
O chiringuito da Cala Benirrás escondendo o pôr do sol. |
No final do dia aproveitamos para conhecer Santa Eularia des Riu durante a noite e fomos até ao famoso Bar Guaraná.
- DIA 2 -
O segundo dia foi para ruma a sul na direcção de Eivissa e a primeira paragem foi na Cala Llonga que nos desiludiu... inicialmente reservamos o hotel neste lugar e ainda bem que alteramos os planos.
Esta praia forma um pequeno complexo turístico e é marcada pela baía envolvida por duas colinas repletas de pinheiros. É um local seguro para crianças e esta é uma das razões de se ver essencialmente famílias com filhos pequenos.
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Cala Llonga |
Depois e perdidos encontramos uma praia bem escondida e a primeira com ambiente de festa, apesar de estar com pouquíssima gente a batida da música (do conhecido bar PK2) fazia-se sentir como sinal de que ao longo do dia a animação ia chegar. A Playa S'estanyol é pequena e com areia mas não é fácil de entrar dentro de água pois o funda está repleto de pedras.
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Playa S'estanyol |
A mais longa extensão de areia da ilha é a praia de Playa d'en Bossa que é marcada por bares e cafés oferecendo todo o tipo de cenas, digamos que esta é a praia onde tudo se passa. Temos daqui uma excelente vista para Dalt Vila (a cidade de Ibiza velha) assim como para os aviões que por ali passam à chegada a Ibiza.
Para quem procura a festa em Ibiza, aqui encontra-a. Propaganda a passar a toda a hora, vendendo e oferecendo pulseiras de entrada em discotecas e bares. E uma série de bares a animar a praia e a servir bebidas ao sol, entre eles o conhecido Bora Bora.
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Playa d'en Bossa |
Passando as imensas salinas chegamos à fabulosa praia de Es Cavallet marcada pelas dunas e a areia branca. É uma praia oficial de nudismo.
O inicio da praia, perto do parque de estacionamento é bastante frequentada e tem um restaurante de apoio com música e cocktails servidos na praia. No outro extremo da praia existe outro restaurante, marcado pela bandeira gay e faz jus à sua marca, o que nos deixou surpreendidos mesmo antes de a avistar.
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Es Cavalet |
Logo ali ao lado, temos a praia de Las Salinas com água cristalina e um excelente areal para caminhadas. Esta é a ponta mais a sul da ilha e a mais popular de todas, pois é frequentada por pessoas bonitas, bem dispostas e ricas.
A atmosfera chill-out estabelecida durante todo o dia pelos quatro restaurantes de praia dão-lhe um sentimento de puro Verão... não admira que seja uma praia popular!
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Las Salinas |

E assim acabou mais um dia... O animado jantar desta noite foi na Marina de Santa Eularia des Riu num restaurante que não me lembro o nome, mas era delicioso... de seguida rumamos à Playa d'en Bossa para ver aquela animação total recheada de bares e mais bares. Acabámos a noite na discoteca Space, um amplo espaço com várias pistas e muito bom ambiente.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Ibiza... Brevemente...
No final de Agosto fui até Ibiza ver com os meus olhos se era mesmo como diziam... quero-vos contar como foi e já comecei o post... ainda não está concluído... está para breve!...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Veneza... uma cidade única!
Veneza é uma cidade única, "a mais inverossímil das cidades" - segundo Thomas Mann. Construída sobre as águas, pairando acima do bem e do mal, a realidade da antiga República Sereníssima "ultrapassa a capacidade imaginativa do sonhador mais fantasioso" - escreveu Charles Dickens.
Texto de Litiere C. Oliveira
Cheguei a Veneza de comboio (vinda de Verona) e fiquei deslumbrada ao sair da estação Santa Lúcia e ver, logo ali em frente, o Grande Canal a fervilhar de gôndolas.
Apanhámos o vaporetto (autocarro de carreira para nós) e aquela grande avenida de água, com as margens ocupadas por construções antigas, igrejas e palácios, cada detalhe carregando o peso de séculos de história mais parecia um postal ainda mais marcado pelo pôr-do-sol.
Posso-vos dizer que fiquei fascinada com Veneza desde aquele primeiro minuto até à chegada ao hotel, pois a primeira viagem no vaporreto levou-nos até à Praça de São Marcos e a pé até ao hotel respirei aquele anoitecer em Veneza.
Veneza não é uma cidade muito grande e nem de difícil orientação mas confesso que é preciso estar muito atento pois torna-se labiríntica para quem anda distraído (mas confesso que tem a sua piada andar perdida em Veneza).
Existem imensas indicações para os lugares centrais Rialto e San Marco que nos ajudam a orientar. Andar a pé é a melhor forma de conhecê-la, noite e dia vêem-se pessoas e não a achei nada perigosa ou insegura.
Existem imensas indicações para os lugares centrais Rialto e San Marco que nos ajudam a orientar. Andar a pé é a melhor forma de conhecê-la, noite e dia vêem-se pessoas e não a achei nada perigosa ou insegura.
A cidade está dividida em seis partes (sestieri) e cada uma delas tem um ambiente diferente. Além dos seis sestieri que são o coração da cidades, existem também outras pequenas ilhas.
De todas as cidades que já visitei, esta foi aquela que mais me convidou a não planear... e com prazer! Não planear, isto é, apenas passear, deambular, maravilhar-me e deslizar pelos canais de vaporetto ou gôndola (decidimos não passear de gondola pois os preços praticados excedem em grande conta os nossos planos, 80€ durante o dia e 100€ à noite para passeios de pouco mais de meia hora).

San Marcos é o coração da cidade e é onde se vê a maior concentração de turistas, nele existem algumas das mais importantes atracções de Veneza.
A praça de San Marcos, chamada pelo imperador francês Napoleão Bonaparte de "o mais belo salão da Europa", é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro sítio a inundar-se. Nesta praça cercada por cafés seculares encontram-se várias atracções como a Basílica de San Marcos, as Colunas de San Marcos e San Teodoro, a Torre dell'Orologio, o Palácio do Doge e a Campanile e as melhores vistas sobre o Grande Canal.
A Basílica de San Marco é considerada a obra-prima da arte bizantina fora do império do Oriente, constitui a síntese da história artística e política daquela cidade e o testemunho do apogeu de Bizâncio, tendo-se tornado num importante centro de peregrinação. Foi consagrada a São Marcos no século XI. As suas relíquias tinham sido levadas de Alexandria para a ilha de Rialto em 828. A basílica concluiu-se em 1096, mas o trabalho de decoração não terminou. Por isso, além do carácter bizantino do edifício, apresenta também influências românicas, góticas e renascentistas. A Basílica pode ser visitada gratuitamente mas não é permitida a entrada, como já tinha referido, com ombros e pernas descobertos.
A Campanile é a torre mais alta de Veneza e pode ser visitada. Apesar de ser paga a sua subida, vale bem a pena apreciar a vista que ela nos oferece.
Não visitamos o Palácio do Doge, por isso não vou descrever o que não vi. Porém, anexado ao palácio existe a antiga prisão da cidade e a ligar os dois edifícios aparece a Ponte dos Suspiros que pode ser apreciada do lado de fora (é bonita, mas devido ao restauro dos edifícios a ponte encontrava-se ladeada de cartazes publicitários). Esta ponte é conotada com um simbolismo romântico, no entanto, conta a história que esta ponte era atravessada pelos prisioneiros e que nela suspiravam por ver pela última vez o mar de Veneza.
O Relógio que se encontra na Torre dell' Orologio foi constrúido por Codussi entre 1496 e 1499 e é um dos monumentos arquitetónicos mais fotografados de Veneza. O enorme quadrante situado sobre a porta de entrada da torre é uma obra-prima mecânica do final do século XV, construído por Giampaolo e Giancarlo Ranieri, artistas nascidos em Parma. O engenhoso aparelho indica as estações do ano, as horas e as fases da lua. Quando lá estive o relógio encontrava-se em reparação por isso não o podemos apreciar a funcionar.
As colunas de San Marco e San Teodoro marcam a antiga entrada da cidade, quando o único acesso era por mar, no entanto, durante muito tempo a população evitava passar entre elas porque poderia ser sinal de azar pois outrora foram utilizadas para executar os condenados à morte.
As pontes de Veneza dizem ser mais de 400... curtas, compridas, pequenas, grandes, discretas ou famosas. Vou descrever-vos as quatro mais conhecidas que atravessam o Grande Canal, excluindo claro a Ponte dos Suspiros de que já vos falei.
A Ponte dell Accademia é uma ponte em arco e de madeira que nos leva até à outra margem do Grande Canal para visitar a Chiesa di Santa Maria della Salute, um dos mais importantes exemplo do barroco Veneziano que conserva obras de Tiziano e Tintoretto.
A Ponte de Calatrava, uma moderna ponte construída em aço, pedra e vidro, gerou controvérsia em Itália.
Ponte degli Scalzi ou Ponte dos Descalços é a primeira a ser atravessada quando se chega de comboio a Veneza, de um arco único e em pedra Ístria, substituiu a antiga de ferro construida em 1858.
Ponte de Rialto é a ponte mais velha construída sobre o Grande Canal e durante décadas a única ligação entre os seus dois lados. A ponte que hoje podemos visitar foi construída entre 1588-1591, por António da Ponte.
Esta ponte fez-me pensar na Ponte Vecchio em Florença pois sobre ela existem uma série de lojas que actualmente vendem todo o tipo de recordações de Veneza.
Visitamos também a Ilha de Murano (a cerca de 30 minutos de Veneza) cuja principal atracção são as fabricas de vidro onde se podem apreciar os sopradores a criarem peças únicas de todos os tipos e para todos os gosto.
Como vos disse não foi uma estadia planeada como é costume por isso deixo-vos uma ideia da cidade para que não se sintam tão perdidos!
Em relação à paparoca posso dizer que não é nada barata... quer dizer, as pizzas e massas são bastante acessíveis (em média 10/11€ uma pizza) mas os pratos de carne e as bebidas, upa upa... só para vos dar uma noção, uma coca-cola de 0,50lts num restaurante em frente ao mar pode custar até 7 Euros... Vejam os preços no menu antes de pedir.
Os gelados são uma delicia e baratos....
No final de cada refeição lá temos de pedir a conta e não se surpreendam com o "coperto" que é uma taxa que eles cobram pelo serviço... em alguns restaurantes têm um valor fixo por pessoa e noutros corresponde a 10% do valor total da despesa...! Meus caros nada de deixar gorjeta!!!
No último dia e para chegar ao aeroporto, compramos um bilhete da Alilaguna que custou 16€ e levou-nos até ao aeroporto em 50 minutos. Existiam outras opções que nos poderiam levar até à Praça de Roma de barco e depois de autocarro até o aeroporto, no entanto, achamos a primeira opção mais confortável.
Deixo aqui para finalizar uma sequência de fotos de Veneza...
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Praça de San Marcos vista do vaporetto. |
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Vista do Campanile. |
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A Basílica de San Marcos vista do Campanile. |
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Veneza não para. |
Movimento no Grand Canal visto da Ponte da Academia |
Praça de San Marcos |
Um canal |
Carabininieri sempre a controlar. Se fosse como em Portugal os taxistas eram multados a toda a hora... passam a vida ao telemóvel. |
Gôndola à entrada do Grand Canal e ao fundo o Sestieri Dorsoduro |
Taxistas no Grand Canal junto à ponte dos Descalços, este levou-nos a Murano. |
Artistas de rua retratam momentos de Veneza |
Veneza fervilha de Turistas |
São Marcos e o Leão na fachada da Basílica |
Movimento de gondolas num canal |
Uma das imensas pontes de Veneza |
Hard Rock Café Venezia |
Brevemente um novo post sobre Veneza elaborado pelo meu companheiro perfeito de viagem... aquele que alimenta a minha vontade de conhecer e explorar novas realidades...
Local:
Veneza, Italy
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