domingo, 18 de setembro de 2011

Ibiza - Parte II

- DIA 3 -

Depois de uma noite de muita animação não foi fácil acordar... mas lá fomos nós continuar o nosso périplo pelas praias da ilha mágica.

A primeira paragem do dia foi novamente na Playa d'en Bossa para comprar os bilhetes para o ferry até Formentera pois foi o lugar mais barato que encontramos (20€).

Seguimos e logo após o aeroporto encontramos a Playa de Sa Caleta também conhecida por Playa Es Bol Nou, um ambiente bonito rodeado por falésias avermelhadas e água muito rasa.
Playa de Sa Caleta ou Es Bol Nou
Cala Jondal trazia-me bastantes expectativas pois tinha lido maravilhas sobre ela, no entanto, o resultado não foi bem esse. É uma praia de cascalho branco (não lhe chamaria praia) muito na moda principalmente para os proprietários de barcos. Entrar na água é difícil, com seixos desconfortáveis.
Diz-se a praia mais elegante de Ibiza devido aos restaurantes populares com imensos ricos e famosos como frequentadores habituais.
Cala Jondal

Depois da desilusão da última praia chegamos a outra que me deliciou... outra das minhas preferidas... a Cala d'Hort. Uma praia pequena, com uma vista fantástica sobre a misteriosa ilha de Es Vedra, que fica a apenas algumas centenas de metros da costa. A praia em si é de areia para um lado e seixos para o outro. Rodeada por falésias, encontra-se no final de uma estrada íngreme.
Cala d'Hort

Cala d'Hort e ao fundo a ilha Es Vedra

A seguir encontramos a Cala Vadella, rodeada de hotéis e apartamentos... a praia é grande e as águas transparentes. Mais uma praia que é uma marina natural.
Cala Vadella
Abrigada pelo resort não se imagina que ali se encontra esta bonita baía a Cala Tarida com a mais ampla areia branca e fina daquele lado da ilha. As águas límpidas e claras sobre um fundo arenoso são rasas. As cores do mar aqui são verdadeiramente magníficas... turquesa, azul e verde.  
Cala Tarida

Mais uma das nossas preferidas... a Cala Conta tem uma vista fabulosa sobre as ilhas espalhadas por toda a costa. Aqui as maravilhosas águas azul-turquesa fazem dela uma das melhores praias de Ibiza. Uns óculos de snorkling fazem maravilhas nesta praia.
Há duas zonas de areia, uma protegida por rochas, o outro por dunas de areia. Existe uma terceira zona usada por naturistas, fica no inicio (para quem chega de carro) e parecem varandas talhadas na rocha.
Existe um restaurante na praia que acompanha a forma das dunas, reservar uma mesa, ouvir a música passada pelo Dj de serviço e apreciar dali o pôr do sol pode tornar-se um belo espectáculo da natureza.
Cala Conta

Fomos só de passagem à Cala Bassa, uma vez que já se faziam horas e tínhamos o pôr do sol em San Antonio à nossa espera. 
Cala Bassa oferece uma baía de areia branca e fina, a partir do qual há uma vista fabulosa sobre o promontório conhecido de Cap Nono e San Antonio. Os promontórios rochosos em ambos os lados da areia são ideais para a pesca ou para mergulhos na água cristalina. 



Por fim chegamos a San Antonio de Portmany... a segunda maior cidade e um dos lugares mais populares da ilha pela sua variedade de acomodação e pela agitada vida nocturna. Em San Antonio ficam duas das maiores discotecas de Ibiza, o Eden e Es Paradis e ainda o famoso Café del Mar.

A praia principal de San Antonio fica ali mesmo no centro, em frente à linha de bares, no meio da agitada movimentação de gente de dia e da movida à noite. Não posso compará-la às outras praias da ilha, uma vez que a sua beleza não tem nada de extraordinário. 

Praia e bares de San Antonio
Continuando a caminhar por San Antonio chegamos a um passeio marítimo recheado de cafés, bares e restaurantes recheados de glamour e, ali estava o Café del Mar
Daqui mesmo, ao som do seu Chill-out característico apreciamos o magnifico pôr do sol.


Dali fomos até "casa", quando nos lembramos (porque nos deixaram um flyer no carro) que naquele dia se comemorava o 26º aniversário do Mercadillo Las Dalias, um mercadinho hippie bastante conhecido. E lá fomos nós... 

Las Dalias abriu seu primeiro mercado em 1985. Com o crescimento deste mercado aos sábados, Las Dalias incorporou outras formas, incluindo o mercado da noite e de várias semanas de mercado para o Natal, ou mesmo vários dias para a Páscoa. 
Ao longo dos anos, tornou-se tão popular e tem sido coberto muitas vezes na televisão e publicações européias, que já tem um lugar no ranking dos mercados mundiais ...




Mais um dia terminado... e dormir para acordar cedo rumo a Formentera.


sábado, 10 de setembro de 2011

Ibiza... a ilha que nunca dorme! Parte I

Ibiza é conhecida pelo seu ambiente noturno, não em vão lhe chamam a ilha que nunca dorme, pois tem as festas mais animadas das Ilhas Baleares e provavelmente do sul da Europa. 
Mas não é só noite, não é uma ilha apenas para gente jovem e muito álcool até a altas horas da madrugada. Ibiza vai muito além desta imagem estereotipada, também é para relaxar, para passeios na natureza, gastronomia e se deixarmos os nossos cinco sentidos alerta iremos ter uma surpresa muito agradável. 

Esta viagem a Ibiza foi marcada com cerca de 2/3 meses de antecedência pela Ryanair desde Sevilha. A primeira dificuldade prendeu-se com o facto do voo de regresso ser muito tarde e não existir transporte para Portugal... então, depois de muita pesquisa encontrei um site fantástico para marcação de parque de estacionamento de longa duração. Este site chama-se Aparcalia e permite-nos reservar antecipadamente o estacionamento em toda a Espanha a preços bastante acessíveis. Posso-vos dizer que pagamos 38€ por seis dias.

Como o nosso objectivo era conhecer a ilha decidimos alugar um carro, tentamos pelo hotel e ficava bastante caro, então recorremos ao nosso já familiar site de aluguer de carros

O hotel foi mais uma vez marcado pelo Booking.com e ficava na zona de Santa Eularia... pois em Eivissa (a capital da ilha) era caríssimo.


Tudo marcado... lá fomos nós rumo a Ibiza... com muito calor... encontrar Sol, praia, gente bonita e muita festa. 

Durante o ano esta ilha recebe mais de quatro milhões de visitantes por ano. Há turistas de todas as idades e partes do mundo, vindos principalmente da Alemanha, Inglaterra, Itália e França. Para suportar esta gente toda existe uma excelente rede de hotéis, restaurantes, bares e discotecas.

A ilha é bastante pequena e em 50 minutos é possível percorrer a ilha de uma ponta à outra. Nós resolvemos pegar no mapa de praias e começar a descobri-las... na imagem que apresento de seguida pode-se ver a maioria das praias de Ibiza e estão assinaladas aquelas que visitamos.



A geografia foi generosa e concedeu a Ibiza paisagens naturais fantásticas. Algumas praias paradisíacas e quase desertas, outras animadas e populares, areias brancas e douradas e água azul cristalina do Mediterrâneo. Vou tentar descrevê-las...


Ficamos em Santa Eularia des Riu, a terceira cidade mais populosa da ilha. É uma cidade calma, com bastantes lojas e restaurantes mas com pouca diversão nocturna. 


- DIA 1 -


No primeiro dia e graças ao nosso Peugeot rumamos para o lado este da ilha e, um pouco perdidos encontramos uma pequena praia Cala Neu Blau.
Cala Neu Blau
De seguida, e já um pouco mais orientados, chegamos a Es Cana uma zona turística bastante movimentada e com alguns resorts, a sua praia é bastante concorrida.
Es Cana
Pertinho umas das outras três praias a Cala Nova, a Cala Llenya e a Cala Boix. Esta última, deixou-me encantada, a única praia que encontramos com areia cinza e bastante pitoresca, cercada de altas falésias. Tem apenas um barzinho de praia e para lá chegar é necessário descer umas íngremes escadas, pessoas com pouca mobilidade tem o acesso a esta praia bastante dificultado. 

Entre a Cala Llenya e a Cala Boix
Descendo até à Cala Boix
Cala Boix
Continuando para norte uma pequena enseada, Pou des Lléo e a Playa des Figueral com uma excelente extensão de areia. Gostamos da Playa des Figueral com areia dourada e fina e mar muito calmo. Dá-nos acesso pelas rochas a outras praias mais reservadas.
Pou des Lléo
Playa des Figueral

Águas transparentes da Playa des Figueral
 Para mim, a Cala d'en Serra foi a escolhida como nº1 das praias de Ibiza... amei aquele lugarzinho escondido e isolado mas com um verdadeiro sabor a paraíso. Para lá chegar, tivemos de fazer alguns quilómetros de estrada esburacada e sinuosa, quase desistimos, quando nos deparamos com um cenário incrível... vejam...
Cala d'en Serra um paraíso
A praia é pequena, um pouco rochosa e ladeada por escarpas (marcadas pelo incêndio de 2010) com água muito clara e transparente (perfeito para fazer snorkeling). 
Tranquilidade na Cala d'en Serra
Na encosta encontram-se ruídas do que foi o inicio de construção de um edifício turístico. Ainda bem que não foi concluído pois assim este pequeno paraíso fica longe das massas turísticas que inundam o resto da ilha.
A pequena praia da Cala d'en Serra
Mesmo a norte fomos até à Cala Portinatx que é bastante popular no Verão mas não é nada de espectacular.
Cala Portinatx
Para terminar o périplo do dia pelas praias fomos até à Cala Benirrás apreciar um fantástico pôr do sol. Esta é mais uma das praias que tem um acesso restrito, é necessário percorrer uma longa estrada entre pinheiros para chegar a uma pequena baía marcada pela visualização de uma ilha rochosa interessante que se assemelha a uma mão com dedos estendidos para o ar. A baía abrigada é um ancoradouro privado popular para veleiros e barcos a motor, especialmente no início da noite para apreciar o pôr do sol colorido - muitas vezes acompanhada de tambores! Durante décadas, os músicos da ilha encontravam-se nesta praia para acompanhar o por do sol com a sua musica. Hoje em dia, podemos lá encontrar frequentadores bastante descontraídos de estilo hippie.
Ilha rochosa sinal de marca da Cala Benirrás
Praia de Cala Benirrás
O chiringuito da Cala Benirrás escondendo o pôr do sol.
No final do dia aproveitamos para conhecer Santa Eularia des Riu durante a noite e fomos até ao famoso Bar Guaraná.


- DIA 2 -

O segundo dia foi para ruma a sul na direcção de Eivissa e a primeira paragem foi na Cala Llonga que nos desiludiu... inicialmente reservamos o hotel neste lugar e ainda bem que alteramos os planos.

Esta praia forma um pequeno complexo turístico e é marcada pela baía envolvida por duas colinas repletas de pinheiros. É um local seguro para crianças e esta é uma das razões  de se ver essencialmente famílias com filhos pequenos.
Cala Llonga
Depois e perdidos encontramos uma praia bem escondida e a primeira com ambiente de festa, apesar de estar com pouquíssima gente a batida da música (do conhecido bar PK2) fazia-se sentir como sinal de que ao longo do dia a animação ia chegar. A Playa S'estanyol é pequena e com areia mas não é fácil de entrar dentro de água pois o funda está repleto de pedras.
Playa S'estanyol

A mais longa extensão de areia da ilha é a praia de Playa d'en Bossa que é marcada por bares e cafés oferecendo todo o tipo de cenas, digamos que esta é a praia onde tudo se passa. Temos daqui uma excelente vista para Dalt Vila (a cidade de Ibiza velha) assim como para os aviões que por ali passam à chegada a Ibiza.
Para quem procura a festa em Ibiza, aqui encontra-a. Propaganda a passar a toda a hora, vendendo e oferecendo pulseiras de entrada em discotecas e bares. E uma série de bares a animar a praia e a servir bebidas ao sol, entre eles o conhecido Bora Bora.

Playa d'en Bossa

Passando as imensas salinas chegamos à fabulosa praia de Es Cavallet marcada pelas dunas e a areia branca. É uma praia oficial de nudismo. 
O inicio da praia, perto do parque de estacionamento é bastante frequentada e tem um restaurante de apoio com música e cocktails servidos na praia. No outro extremo da praia existe outro restaurante, marcado pela bandeira gay e faz jus à sua marca, o que nos deixou surpreendidos mesmo antes de a avistar.
Es Cavalet

Logo ali ao lado, temos a praia de Las Salinas com  água cristalina e um excelente areal para caminhadas. Esta é a ponta mais a sul da ilha e a mais popular de todas, pois é frequentada por pessoas bonitas, bem dispostas e ricas.
A atmosfera chill-out estabelecida durante todo o dia pelos quatro restaurantes de praia dão-lhe  um sentimento de puro Verão... não admira que seja uma praia popular!

Las Salinas



E assim acabou mais um dia... O animado jantar desta noite foi na Marina de Santa Eularia des Riu num restaurante que não me lembro o nome, mas era delicioso... de seguida rumamos à Playa d'en Bossa para ver aquela animação total recheada de bares e mais bares. Acabámos a noite na discoteca Space, um amplo espaço com várias pistas e muito bom ambiente.




quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ibiza... Brevemente...

No final de Agosto fui até Ibiza ver com os meus olhos se era mesmo como diziam... quero-vos contar como foi e já comecei o post... ainda não está concluído... está para breve!...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Veneza... uma cidade única!



Veneza é uma cidade única, "a mais inverossímil das cidades" - segundo Thomas Mann. Construída sobre as águas, pairando acima do bem e do mal, a realidade da antiga República Sereníssima "ultrapassa a capacidade imaginativa do sonhador mais fantasioso" - escreveu Charles Dickens. 

Texto de Litiere C. Oliveira 


Cheguei a Veneza de comboio (vinda de Verona) e fiquei deslumbrada ao sair da estação Santa Lúcia e ver, logo ali em frente, o Grande Canal a fervilhar de gôndolas. 

Apanhámos o vaporetto (autocarro de carreira para nós) e aquela grande avenida de água, com as margens ocupadas por construções antigas, igrejas e palácios, cada detalhe carregando o peso de séculos de história mais parecia um postal ainda mais marcado pelo pôr-do-sol.

Posso-vos dizer que fiquei fascinada com Veneza desde aquele primeiro minuto até à chegada ao hotel, pois a primeira viagem no vaporreto levou-nos até à Praça de São Marcos e a pé até ao hotel respirei aquele anoitecer em Veneza.

O Hotel, pequenino e acolhedor, ficava a cerca de 3 minutos a pé até à Praça de São Marcos e aconselho-vos vivamente pois a relação preço/qualidade foi muito boa. Por baixo da janela do quarto tínhamos um canal bastante movimentado (o único que atravessa Veneza desde o Grande Canal até ao Mar e por onde passam aquataxis, além de gôndolas).





Veneza não é uma cidade muito grande e nem de difícil orientação mas confesso que é preciso estar muito atento pois torna-se labiríntica para quem anda distraído (mas confesso que tem a sua piada andar perdida em Veneza). 
Existem imensas indicações para os lugares centrais Rialto e San Marco que nos ajudam a orientar. Andar a pé é a melhor forma de conhecê-la, noite e dia vêem-se pessoas e não a achei nada perigosa ou insegura.

Percorrer Veneza a pé faz-nos parar constantemente para observar a tranquilidade com que se cruzam as gôndolas naqueles pequenos canais, mas sugiro também um viagem pelo Grande Canal... essa fizemo-la de vaporetto (um bilhete para 60 minutos custa 6€ por viagem e dar a volta ao Grande Canal demora aproximadamente esse tempo), arranjando um lugarzinho sentado vale bem a pena e sai bem barato. 
A cidade está dividida em seis partes (sestieri) e cada uma delas tem um ambiente diferente. Além dos seis sestieri que são o coração da cidades, existem também outras pequenas ilhas. 

De todas as cidades que já visitei, esta foi aquela que mais me convidou a não planear... e com prazer! Não planear, isto é, apenas passear, deambular, maravilhar-me e deslizar pelos canais de vaporetto ou gôndola (decidimos não passear de gondola pois os preços praticados excedem em grande conta os nossos planos, 80€ durante o dia e 100€ à noite para passeios de pouco mais de meia hora). 


Assim foi, e ao longo do caminho encontrei igrejas (atenção meninas que ombros e pernas "ao léu" não são permitidas nas igrejas de Veneza) e palazzos que fazem parte da história de Veneza há mais de mil anos. Bem, deixo-me agora de divagar e vou tentar descrever-vos os locais por onde passei.
San Marcos é o coração da cidade e é onde se vê a maior concentração de turistas, nele existem algumas das mais importantes atracções de Veneza. 

A praça de San Marcos, chamada pelo imperador francês Napoleão Bonaparte de "o mais belo salão da Europa", é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro sítio a inundar-se. Nesta praça cercada por cafés seculares encontram-se várias atracções como a Basílica de San Marcos,  as Colunas de San Marcos e San Teodoro, a Torre dell'Orologio, o Palácio do Doge e a Campanile e as melhores vistas sobre o Grande Canal.
A Basílica de San Marco é considerada a obra-prima da arte bizantina fora do império do Oriente, constitui a síntese da história artística e política daquela cidade e o testemunho do apogeu de Bizâncio, tendo-se tornado num importante centro de peregrinação. Foi consagrada a São Marcos no século XI. As suas relíquias tinham sido levadas de Alexandria para a ilha de Rialto em 828. A basílica concluiu-se em 1096, mas o trabalho de decoração não terminou. Por isso, além do carácter bizantino do edifício, apresenta também influências românicas, góticas e renascentistas. A Basílica pode ser visitada gratuitamente mas não é permitida a entrada, como já tinha referido, com ombros e pernas descobertos.

Campanile é a torre mais alta de Veneza e pode ser visitada. Apesar de ser paga a sua subida, vale bem a pena apreciar a vista que ela nos oferece.

Não visitamos o Palácio do Doge, por isso não vou descrever o que não vi. Porém, anexado ao palácio existe a antiga prisão da cidade e a ligar os dois edifícios aparece a Ponte dos Suspiros que pode ser apreciada do lado de fora (é bonita, mas devido ao restauro dos edifícios a ponte encontrava-se ladeada de cartazes publicitários). Esta ponte é conotada com um simbolismo romântico, no entanto, conta a história que esta ponte era atravessada pelos prisioneiros e que nela suspiravam por ver pela última vez o mar de Veneza.

O Relógio que se encontra na Torre dell' Orologio foi constrúido por Codussi entre 1496 e 1499 e é um dos monumentos arquitetónicos mais fotografados de Veneza. O enorme quadrante situado sobre a porta de entrada da torre é uma obra-prima mecânica do final do século XV, construído por Giampaolo e Giancarlo Ranieri, artistas nascidos em Parma. O engenhoso aparelho indica as estações do ano, as horas e as fases da lua. Quando lá estive o relógio encontrava-se em reparação por isso não o podemos apreciar a funcionar.

As colunas de San Marco e San Teodoro marcam a antiga entrada da cidade, quando o único acesso era por mar, no entanto, durante muito tempo a população evitava passar entre elas porque poderia ser sinal de azar pois outrora foram utilizadas para executar os condenados à morte.

As pontes de Veneza dizem ser mais de 400... curtas, compridas, pequenas, grandes, discretas ou famosas. Vou descrever-vos as quatro mais conhecidas que atravessam o Grande Canal, excluindo claro a Ponte dos Suspiros de que já vos falei.


A Ponte dell Accademia é uma ponte em arco e de madeira que nos leva até à outra margem do Grande Canal para visitar a Chiesa di Santa Maria della Salute, um dos mais importantes exemplo do barroco Veneziano que conserva obras de Tiziano e Tintoretto.



A Ponte de Calatrava, uma moderna ponte construída em aço, pedra e vidro, gerou controvérsia em Itália.


Ponte degli Scalzi ou Ponte dos Descalços é a primeira a ser atravessada quando se chega de comboio a Veneza, de um arco único e em pedra Ístria, substituiu a antiga de ferro construida em 1858.

Ponte de Rialto é a ponte mais velha construída sobre o Grande Canal e durante décadas a única ligação entre os seus dois lados. A ponte que hoje podemos visitar foi construída entre 1588-1591, por António da Ponte. 
Esta ponte fez-me pensar na Ponte Vecchio em Florença pois sobre ela existem uma série de lojas que actualmente vendem todo o tipo de recordações de Veneza.

Visitamos também a Ilha de Murano (a cerca de 30 minutos de Veneza) cuja principal atracção são as fabricas de vidro onde se podem apreciar os sopradores a criarem peças únicas de todos os tipos e para todos os gosto.


Como vos disse não foi uma estadia planeada como é costume por isso deixo-vos uma ideia da cidade para que não se sintam tão perdidos!

Em relação à paparoca posso dizer que não é nada barata... quer dizer, as pizzas e massas são bastante acessíveis (em média 10/11€ uma pizza) mas os pratos de carne e as bebidas, upa upa... só para vos dar uma noção, uma coca-cola de 0,50lts num restaurante em frente ao mar pode custar até 7 Euros... Vejam os preços no menu antes de pedir. 

Os gelados são uma delicia e baratos....

No final de cada refeição lá temos de pedir a conta e não se surpreendam com o "coperto" que é uma taxa que eles cobram pelo serviço... em alguns restaurantes têm um valor fixo por pessoa e noutros corresponde a 10% do valor total da despesa...! Meus caros nada de deixar gorjeta!!!


No último dia e para chegar ao aeroporto, compramos um bilhete da Alilaguna que custou 16€ e levou-nos até ao aeroporto em 50 minutos. Existiam outras opções que nos poderiam levar até à Praça de Roma de barco e depois de autocarro até o aeroporto, no entanto, achamos a primeira opção mais confortável.

Deixo aqui para finalizar uma sequência de fotos de Veneza...
Praça de San Marcos vista do vaporetto.
Vista do Campanile.

A Basílica de San Marcos vista do Campanile.
Veneza não para.
Movimento no Grand Canal visto da Ponte da Academia
Praça de San Marcos
Um canal
Carabininieri sempre a controlar.
Se fosse como em Portugal os taxistas eram multados a toda a hora... passam a vida  ao telemóvel.
Gôndola à entrada do Grand Canal e ao fundo o Sestieri Dorsoduro
Taxistas no Grand Canal junto à ponte dos Descalços, este levou-nos a Murano.
Artistas de rua retratam momentos de Veneza
Veneza fervilha de Turistas
São Marcos e o Leão na fachada da Basílica
Movimento de gondolas num canal

Uma das imensas pontes de Veneza
Hard Rock Café Venezia
Brevemente um novo post sobre Veneza elaborado pelo meu companheiro perfeito de viagem... aquele que alimenta a minha vontade de conhecer e explorar novas realidades...