quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015


A LUZ do Natal...

O inverno torna as pessoas mais frágeis. 

Nas ruas encontramos menos pessoas, menos animação e menos coisas que fazer ao ar livre.
Nesta época festiva... há um chamariz na rua... a cor, a luz do Natal: AS ILUMINAÇÕES DE NATAL!

É com imensa alegria que passei os últimos dias no norte de Portugal, onde a luz do Natal está presente, na mais pequena aldeia e até na mais fria cidade se vive o Natal nas ruas... Guimarães, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Valença, Caminha, Viana do Castelo, Vila do Conde... 

No entanto, é com uma profunda tristeza que regresso às ruas da minha cidade e me pergunto: É Natal???? 
Há alguns anos (poucos) saía à rua nas noites frias para ver e sentir a magia do Natal, chegava a comentar que se gastava imenso dinheiro nestas iluminações, não havia necessidade de tanta luz... era muito bonito mas era demais! Agora passa-se do oito ao oitenta... e, exceptuando a Câmara Municipal, não se vê nada!!! 

Seria um gasto excessivo uma iluminação em cada rotunda? Uma simples estrela luminosa à entrada de cada rua principal? Um "Boas Festas" nas entradas da cidade?

Concordam comigo? Ou estarei a dar importância a coisas supérfluas?

domingo, 23 de novembro de 2014

A viagem começa aqui... no Facebook


Fóia, o ponto mais alto do Algarve

Fóia é o nome do ponto mais alto do Algarve, na serra de Monchique. 
Com uma paisagem deslumbrante, o cume da Fóia tem, para uma melhor contemplação do seu esplendor natural, dois bonitos miradouros, a cerca de 5km da Vila de Monchique. 
É acessível por estrada a partir de Monchique. Subindo a serra existe uma boa oferta de restauração (destaco o Restaurante Luar da Fóia), encontrando-se no topo uma agradável esplanada e a oferta do típico artesanato da região.
Tem 902 m de altitude e uma proeminência topográfica de 739 m. Nos dias claros é possível ver o oceano Atlântico. Daqui se avista extenso panorama: para sul, a linha de costa, incluindo a Ria de Alvor; para oeste o Cabo de São Vicente; para norte a serra de Espinhaço de Cão; para leste as albufeiras do Funcho e do Arade.
No alto da Fóia estão colocados equipamentos para telecomunicações.










Praia do Pinhão, Lagos

Podemos aceder a esta praia através de uma pequena estrada desde a estada principal (para quem conhece Lagos, quem vêm do Mercado em direção a Vila do Bispo) ou, através dum trilho pedonal que parte da Praia D. Ana e que percorre o topo da arriba. O areal é pequeno e fica entre arribas altas, talhadas em rochas de cores intensas. Uma extensa área rochosa e águas transparentes convida a apetecíveis passeios subaquáticos. Apesar de pequena e de se encontrar já muito perto da malha urbana da cidade de Lagos, a praia é relativamente tranquila.







quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Destino diário: Lagos

Quis o destino que fosse conhecer melhor umas das minhas cidades preferidas do Algarve!

Brevemente mostro-vos...

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Viajar deixa as pessoas mais felizes do que bens materiais

Não podia concordar mais com este artigo... por isso resolvi partilha-lo. O artigo pertence a um blog de uma rapariga qur tal como eu ama viajar.
Obrigada AC pela partilha do artigo.

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As experiências individuais de quando viajamos nos deixam mais felizes do que comprar coisas.

A única resolução que fiz para esse ano foi não comprar roupas e supérfluos. Ou seja, não comprar nada que realmente não precise. O motivo é guardar dinheiro para viajar.

Como não sou rica, não dá pra ter tudo – viajar e comprar qualquer coisa. Mas não vou negar que já enjoei daquele colar comprado no ano passado, que seria ótimo comprar um sofá novo e andar de ônibus em São Paulo cansa mesmo. No entanto, quando me volto para o real objetivo dessa pão durice toda, vejo que faz sentido. Viajar me deixa mais feliz do que roupas novas e carro.

E acredito que isso aconteça com você também.

O site Salon.com até relatou uma pesquisa do psicólogo Thomas Gilovich sobre o assunto. A pesquisa mostra que viajar traz mais felicidade do que bens materiais pelas experiências individuais que temos quando viajamos. Ou seja, fazer coisas invés de comprar coisas nos deixa mais felizes. Veja se você concorda:

1. É mais difícil comparar viagens do que coisas. Você fica feliz quando compra um carro mas a felicidade pode passar assim que você vê que o seu vizinho comprou um melhor que o seu. Já numa viagem, sua experiência é tão única que chega a ser incomparável. E mesmo que o seu vizinho tenha passado as férias na Europa e você no litoral paulista, não significa que ele estava realmente feliz e se divertindo tanto quanto você na praia.

2. Viajar nos aproxima mais das pessoas e isso tende a nos deixar mais felizes. É só lembrar das viagens que fiz com a minha família, com uma amiga e até aquelas em que fui sozinha e fiz grandes amizades. Esse tipo de experiência tende a aproximar e conectar pessoas, enquanto comprar coisas nem tanto.

3. Coisas enjoam e viajar é uma experiência que fica para sempre. Lembra do carro que você comprou no fim do ano? Já enjoou e quer trocar por um novo, né? Mas aquela viagem que você fez nunca será esquecida ou trocada.

4. Contar sobre uma viagem deixa as pessoas mais felizes do que contar sobre a roupa nova que comprou. Daqui cinco anos você vai contar sobre a sua viagem com a mesma empolgação e felicidade de sempre. Além disso, as pessoas também ficarão mais felizes ouvindo as histórias de uma viagem do que sobre a sua roupa.

Mas a minha razão favorita é que experiências definem quem você é muito melhor que qualquer badulaque que um dia você comprou. E durante uma viagem fica mais fácil se libertar para fazer coisas que você nunca fez como aprender um novo idioma, voar de balão mesmo com medo de altura, se enfiar numa jaula com tubarões em volta, escalar montanhas e até passar horas de frio porque queria conhecer a neve. Todas essas experiências vão formando a sua identidade de forma que depois de viajar você já não é a mesma pessoa. É como se durante e depois de uma viagem você sempre tivesse chance de recomeçar. E recomeçar sendo mais feliz.

Acompanhe o blog e as aventuras de Amanda através do Facebook clicando aqui e pelo Instagram@amandanoventa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Alte - Fontes e Cascata do Vigário

Nada como aproveitar uma calorenta tarde de Verão para visitar a beleza da Natureza com que foi brindado o interior Algarvio.

Situada numa aldeia típica do Algarve - Alte, a Cascata de Alte, mais conhecida como a Cascata do Vigário, tem cerca de 24 metros de altura e termina num lago. Este espaço sofreu remodelações e conta agora com uma bela extensão de relva que pode ser desfrutada por qualquer visitante. Este foi um local que surgiu na SIC como reportagem há algum tempo.
Como chegar: ao chegar ao cemitério de Alte, contorne-o e no final encontra estacionamento, o acesso à cascata faz-se por cerca de 300 metros com fácil acessibilidade ou para os mais aventureiros um corta mato de 50 metros quase a pique.

Hoje foi a nossa vez de conhecer a Cascata, porém ficamos um pouco decepcionados pois o fluxo de água em queda era mínimo.

Depois da Cascata rumamos até às Fontes de Alte, esse sim o local mais visitados em Alte, com águas cristalinas vindas da ribeira de Alte e uma zona envolvente muito agradável e com um parque de merendas. Durante os meses de Verão é muito frequentada pois é um local propício a banhos.
Como chegar: fica mesmo no centro de Alte. Siga as indicações CENTRO e encontra logo as Fontes.

Deixo-vos algumas fotos dos dois locais.

Cascata de Alte - Cascata do Vigário












Fontes de Alte








terça-feira, 26 de agosto de 2014

Antuérpia - a capital do Diamantes

Localizada na região de Flandres, na Bélgica, Antuérpia fica a 46 km de Bruxelas e é também conhecida como o centro mundial de diamantes, onde são negociados 80% dos diamantes brutos e 50% dos diamantes lapidados do mundo! Mas não é só pelos diamantes que esta cidade brilha.

Antuérpia não é um destino muito familiar, raramente é incluída nos roteiros. 

Antuérpia tem o charme dos velhos tempos, catedrais e construções medievais e a modernidade de hoje, tudo em perfeita harmonia.

É a experiência de passar algumas horas observando e vivendo um estilo de vida típico das cidades europeias que faz a visita a esta cidade valer a pena. 

Começo por vos sugerir o pequeno Hotel onde passamos uma noite, cuja localização é esplêndida pelo facto de ficar mesmo em frente à catedral, Hotel Postijon.



Antuérpia tem construções medievais belíssimas e é uma cidade onde o velho parece conviver muito bem com os novos tempos. Sugiro agora alguns dos locais que visitamos:

Grot Mark é o lugar mais encantador de Antuérpia. Chegamos a Antuérpia e depois de estacionar o carro saímos do subterrâneo e demos de cara com a praça. 


 A Catedral é de estilo medieval e é encantadora.


Segundo uma antiga lenda, um gigante tomava conta do Rio Schelde, punindo os que se negavam a pagar impostos, cortando-lhes as mãos e as jogando no rio. Até que um bravo soldado romano conseguiu matar o gigante e atirou a sua mão ao rio. Uma enorme estátua está lá na praça para lembrar a história. A estátua ‘Brabo’, no centro da praça.



O Forte Steen foi construído no século 9 e é o edifício mais antigo de Antuérpia. Foi utilizada como prisão durante séculos e o crucifixo onde os condenados rezavam ainda se encontra no local. Além de ficar localizado à beira do rio Schelde, cujo cenário é muito bonito.




A Central Station é muito bonita, vale a pena visitar (construída em 1905).




Saíndo da Estação Central em direção à Catedral temos a principal rua comercial de Antuérpia - a Meir. 





Bruges, um lugar encantador...

Antes de chegarmos a Bruges já sabíamos que era um lugar encantador, mas não sabíamos o quão encantador era. As ruas, as casas, os canais são quase como uma viagem ao passado até à Europa medieval e graças a isto esta pequena cidade da Bélgica transformou-se no principal ponto turístico do país. 
O centro histórico de Bruges é, desde 2000, Património da Humanidade, por ser um "excelente exemplo de assentamento medieval" tendo mantido as sua características ao longo da história. 



Dividida por canais, Bruges é conhecida como a “Veneza do Norte”. Localizada a cerca de 1 hora de carro da capital belga, Bruxelas, a cidade abriga apenas 120 mil habitantes e chega a receber três milhões de visitantes durante o ano todo. 


Com centenas de anos de história, suas principais edificações foram erguidas durante o período que vai do século XIII ao século XV e que foi marcado pelo seu ápice económico, graças ao comércio de tecidos. Como herança, ficaram os grandes e imponentes edifícios, onde verdadeiras viagens por séculos diferentes podem ser feitas, sem ser necessário muita coisa: basta curiosidade e disposição para conhecer as maravilhas de Bruges. 

Em Bruges não fizemos planos, caminhamos e fomos descobrindo. Dois dias são suficientes para conhecer.

As duas grandes atrações do Centro Histórico de Bruges são duas praças: a Praça do Mercado (Grote Markt) e a Praça Burg.

A Praça do Mercado foi o berço da época de ouro da cidade e hoje é seu principal ponto turístico. Encontramos várias casinhas coloridas, lojas e restaurantes, construídos há séculos e que souberam preservar as características arquitectónicas que lhes deram origem.




Nesta praça encontramos a Torre Belfort com 83 metros de altura, 366 degraus e um carrilhão com 47 sinos, foi usada pela guarda local, durante o século XIII, como ponte de observação para proteger a cidade contra ataques inimigos. Hoje, pode ser visitada e oferecendo uma bela vista panoramica de Bruges.











Na Praça Burg, podemos encontrar o edifício da Câmara e o edifício Liberdade de Bruges. O primeiro foi construído aos moldes no estilo gótico, enquanto o segundo segue as tendências renascentistas, abrigando ainda 48 réplicas de estátuas de condes e condessas de Flandres – nobres que fizeram parte da fundação da Bélgica.




Podemos ainda encontrar nesta praça a Basílica do Sangue Sagrado (Basílica Heilige Bloedbasiliek) com duas capelas, a mais antiga, construída em estilo romano, expõe os artigos devotos, enquanto a segunda, em estilo gótico, abriga o famoso relicário que, segundo a lenda, guarda o sangue de Cristo, colhido por José de Arimateia.




A Catedral de São Salvador (Catedral de St Salvatorskathedraal) é a principal igreja de Bruges. Construída no século X, foi nomeada catedral em 1834 e ao longo de toda a sua existência passou por inúmeras ampliações. Conta com uma torre de 99 metros de altura e abriga, no seu interior e altar, obras e objectos religiosos de diferentes épocas como por exemplo, pinturas de Rubens.



O Parque de Minnewater é formado por um lago canalizado, de mesmo nome, e dá boas-vindas a quem chega à cidade de comboio. Conhecido também como o ‘lago do amor’, o local abriga uma concorrida ponte, responsável por garantir vistas panorâmicas da bela Bruges.



Sugiro também um passeio de barco pelos canais de Bruges. Os canais formam um anel e foram usados, durante a Idade Média, como importantes rotas de circulação de mercadorias. Erguidos no século XIII, há quatro importantes pórticos que ligam a cidade com o mundo exterior. Este passei proporciona-nos uma verdadeira aula de história e de arquitectura.







Pequena e surpreendente, Bruges é, na verdade, uma das maiores surpresas da Bélgica, imperdivel e inesquecível, não acham?