sábado, 17 de dezembro de 2011

Gonçalo Cadilhe lança Caderno do Viajante

Após ter escrito sobre os quatro cantos do mundo, com Caderno do Viajante, Gonçalo Cadilhe convida os próprios viajantes a registar por escrito os prazeres que a viagem proporciona.

Mais do que uma simples agenda, o Caderno do Viajante inclui elementos que serão úteis ao viajante, como por exemplo: tabelas de conversão diversas, frases de uso mais frequente no estrangeiro, factos curiosos sobre a História de Portugal e um calendário internacional de eventos culturais e manifestações da natureza.

Caderno do Viajante é um convite à escrita, permitindo anotar, como refere o autor, “onde a viagem cumpriu, onde falhou, quais as lições que te ensinou e as marcas que deixou, o teu concentrado de informação sobre os territórios, os povos, as paisagens que aprendeste a amar.”

Se até agora, Gonçalo Cadilhe tem partilhado o prazer da viagem, está na hora de ser o leitor a fazê-lo. Com os amigos, com a família ou consigo próprio.

Sobre o Autor

Gonçalo Cadilhe nasceu na Figueira da Foz em 1968. É licenciado em Gestão de Empresas mas depressa descobriu que o que lhe interessava se encontrava na direção oposta. Despediu-se do emprego, da família e do país e começou a viajar e a escrever.

É colunista do Expresso, ocasionalmente faz guia de viagens e ultimamente tem assinado documentários para a RTP2. Sem saber muito bem como se definir profissionalmente, reconhece no entanto um fio condutor a tudo o que faz na vida: o que quer que seja, é feito em viagem, pelos cantos mais espantosos do planeta.

sábado, 19 de novembro de 2011

“Não partir porque pode ser perigoso? Não, vai na mesma...” por Gonçalo Cadilhe

 “Um dia irás olhar para este livro com a ternura e a nostalgia dos objectos queridos mas obsoletos, como quando descobrimos um brinquedo de quando éramos crianças que já nem nos lembrávamos que um dia tinha sido parte da nossa vida. Um livro que já não te serve. Porque, entretanto, provaste a ti próprio que o mundo é de facto fácil. E agora?”
(in “O Mundo é Fácil”)

Escritor, documentarista, guia e cronista são os ofícios de Gonçalo Cadilhe, embora viajante de longo curso chegasse para o bilhete de identidade. 

Licenciado emGestão de empresas, Gonçalo Cadilhe, abandonou o seu emprego e começou a viajar sozinho; da Figueira da Foz abriu as portas para o mundo e muitas noites o céu foi o seu melhor tecto, o mais bonito.

A par da sua carreira de viajante profissional, Gonçalo é músico e surfista.

Já colaborou com variadíssimas revistas como a “Grande Reportagem”, a “Elle” e o “Independente”. Actualmente, colabora com o “Blitz”, a “SurfPortugal” e com o “Expresso”.

Em 2002, em 19 meses, realizou a sua primeira viagem à volta do mundo, tendo como opção a recusa de transportes aéreos.


À boleia dos milhares de quilómetros percorridos em mais de duas décadas de viagem (a maioria por estrada) nasceram projetos como o best-seller Planisfério Pessoal, o mais recente livro Encontros Marcados ou a reconstituição ambiciosa da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto.

“O que me dá prazer mesmo, é a sintonia com a vida, é estar no sítio certo no momento certo”

"Devo ter pisado uns noventa países e faltam-me poucos para terminar a minha lista de interesses, nomeadamente aquela meia dúzia de nações  do Médio Oriente e da Ásia Central, como a Síria e o Uzbequistão."
  
Página de Gonçalo Cadilhe: www.goncalocadilhe.com

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Li esta frase na Fugas do Público... 
dita pelo escritor e jornalista Germano Silva... 
e identifiquei-me...






"Não apresso a vinda, 
mas depois é com muito agrado que regresso."

domingo, 6 de novembro de 2011

Madrid... la movida...

Aproveitando um fim de semana fomos até Madrid... tão próxima e nunca lá tinha estado por mais de escassas horas no Aeroporto de Barajas! Mais uma vez a Ryanair delicio-nos com um preço bem acessível... tínhamos de aproveitar porque a partir de Novembro esta rota deixaria de funcionar.

Madrid foi a cidade europeia que visitei onde o percurso aeroporto - centro da cidade ficou mais barato... o Metro de Madrid vai até ao aeroporto e o bilhete custa 1,50€ (preço de uma viagem) + 1€ (preço do suplemento de aeroporto), ou seja, por 2,50€ estamos na Porta del Sol e em apenas 30 minutos. Para uma estadia de 3 dias compramos um bilhete de metro para 72 horas por 12€... este passe engloba apenas a zona 1 que é suficiente pois é lá que estão a maioria das atracções.

Para reservar hotel utilizamos mais uma vez o Booking.com e ficamos pertinho do centro. O tempo estava frio, mas ideal para se passear... a chuva apenas deu o ar de sua graça no último dia...

Faço-vos agora uma pequena descrição dos lugares que visitei...

Madrid foi uma fortaleza fundada pelos árabes e assim permaneceu por muitos anos. Só em 1561 é que Felipe II fez dela a capital da corte. A sua arquitetura é notável, com prédios, palácios e monumentos imponentes espalhados por toda a cidade. Quando o rei Juan Carlos subir ao trono, em 1975, a cidade abriu as portas para a modernidade.
Casa de la Panaderia na Plaza Mayor
Começamos, como é óbvio, a explorar esta capital espanhola pelo seu coração - a Puerta del Sol, que não é contudo um local com muito encanto mas, marca o ponto de partida para a agitadíssima, vibrante movida de Madrid. A partir daqui perdemo-nos pelos becos e vielas dos arredores até à Plaza Mayor, um marco da cidade que foi construída na época renascentista e no século XVII foi palco de touradas, festas, sacrifício de cristãos e importantes recepções. Após sofrer um incêndio em 1970, a praça foi totalmente restaurada. É uma praça rectangular, rodeada de todos os lados de edifícios de três pisos, sendo a sua entrada apenas possível através dos nove pórticos. O pórtico mais conhecido é o Arco de Cuchilleros, na esquina sudoeste da praça. Ao centro, no lado norte, ergue-se a Casa de la Panadería e á sua frente, no lado sul, a Casa de la Carnicería. Debaixo dos pórticos, nas suas arcadas, estão estabelecidas lojas tradicionais, constituindo um dos pontos turísticos de maior relevo na cidade.
Mercado de San Miguel
Perde-se tempo a apreciar os músicos, artistas de rua e a inacreditável calma no meio do agitadíssimo centro da cidade. Ao lado da Plaza Mayor fica o Mercado de San Miguel, um lugar histórico, monumental e com a maior personalidade da cidade, melhor oferta comercial e de lazer.
Com paredes de vidro e estrutura de ferro foi construído no começo do século XX e abriga lojas de frutas, verduras, peixes e tapas.

Ayuntamiento na Plaza de Villa
Continuando pela Calle Mayor encontramos a Plaza de la Villa, que foi um dos principais centros de Madrid medieval, dada a sua localização a meio caminho entre a porta de Guadalajar e do Vega, duas das principais ruas da cidade durante a Idade Média. Nela existe três edifícios de valor histórico e artístico, criada em séculos diferentes. A mais antiga é a Casa e Torre Lujanes (século XV). A sul, Casa de Cisneros (século XVI), um palácio Plateresco e a oeste, a Casa de la Villa (século XVII) de estilo barroco, onde funcionam escritórios do Ayuntamiento.
Catedral de la Almudena


No final desta grande avenida, a Calle Mayor encontramos a Catedral de la Almudena que demorou mais de 100 anos a ser construída e em 1993 foi finalmente consagrada pelo Papa João Paulo II. Uma estátua deste encontra-se diante da Catedral homenageando o seu gesto. Foi aqui que em  22 de Maio de 2004 se casaram o Príncipe das Astúrias, Filipe e Letícia Ortiz.

Mesmo ao lado da Catedral temos o Palácio Real de Madrid que é o maior da Europa – Versalhes tem mais jardins, mas em área construída perde – e continua a ser a residência oficial da família real espanhola, mas é utilizado pelos monarcas apenas em ocasiões especiais. Foi construído no mesmo local onde se encontrava um outro palácio, chamado Real Alcázar de Madrid, destruído por um incêndio que durou três dias, no ano de 1734.
Palácio Real de Madrid
 A visita a este palácio começa do lado de fora, que tem uma bela vista para a cidade e para a Catedral da Almudena que fica mesmo ao lado. Por dentro, o Palácio de repleto de salas e salões, destaco a sala dos leões onde o rei recebe as suas visitas, a sala das porcelanas e a antiga farmácia real. 
Nas zonas vizinhas do Palácio encontramos também os Jardins de Sabatini, Campo del Moro e o Teatro Real de Madrid junto à Plaza de Isabel II. Logo ali temos a Calle del Arenal, uma das mais importantes ruas do centro histórico. Esta rua comercial vai até à Puerta del Sol.
Estátua Equestre de Carlos III
O Edifício dos Correios com a sua famosa torre do relógio.
A agitada movimentação de gentes na Puerta del Sol
O ponto de encontro mais habitual de Madrid, a Puerta del Sol é quilómetro zero das estradas espanholas. O edifício mais antigo da Puerta del Sol é La Casa de Correos e destaca a torre do relógio foi construído e doado ao século XIX por José Rodríguez de Losada, este relógio faz a tradicional contagem decrescente para a entrada do novo ano todos os 31 de Dezembro. 
Na Puerta del Sol pode-se encontra o símbolo da cidade de Madrid, uma estátua de vinte toneladas representando um urso a comer uma fruta numa árvore. O seu nome oficial é El Oso y el Madroño.
El Oso y el Madroño
Falo-vos agora da Plaza de Cibeles, possivelmente uma das mais bela praças de Madrid. 
No seu centro está a Fuente de la Cibeles. Esta fonte, em homenagem a Cibele, deusa romana da natureza, é visto como um dos símbolos mais importantes de Madrid. A fonte Cibeles retrata a deusa numa carruagem puxada por dois leões. A fonte foi construída entre 1777 e 1782 por Ventura Rodriguez. Sempre que a equipa de futebol Real Madrid ganha um titulo, há festa neste local.
Fuente de la Cibeles
O edifício mais proeminente desta praça é o Palacio de Comunicaciones. Foi construído em 1909 por Antonio Palacios como a sede do serviço postal. Em 2007 tornou-se o Ayuntamiento de Madrid.
Palacio de Comunicaciones
Mesmo em frente temos o Banco de España, a sede do banco central da Espanha. A parte mais antiga do edifício foi construído entre 1882 e 1891.
Na outra esquina esta praça temos o Palacio de Linares. Um palácio barroco que foi construído em 1873 por um banqueiro rico, José de Murga. Um século mais tarde, o prédio tinha caído em desuso, mas em 1992 foi completamente renovado. Actualmente abriga a Casa de América, um centro cultural e galeria de arte focada principalmente em artes da América Latina.

Da praça de Cibeles podemos descer o Paseo del Prado que, em conjunto com conjunto com o Paseo de Recoletose o Paseo de la Castellana, o principal eixo da cidade. No extremo norte temos como já vos disse a Plaza de la Cibele e no extremo sul a Estação de Atocha. Mas ao descer podemos encontrar vários ex-libris da cidade: o Museu do Prado, o Museu Thyssen o Jardim Botâncio e a este o Parque del Retiro.
Uma das entradas do Museu del Prado
O Museu del Prado é o mais importante museu da cidade e um dos maiores do mundo. O prédio tem estilo neoclássico. Foi construído no final do século XVIII. Em seu acervo destacam-se obras preciosas de Velásquez, El Greco e Goya. 
Museu Thyssen-Bornemisza
O Museu Thyssen-Bornemisza guarda tesouros que vão de pinturas do século XVIII a peças de vanguarda do século XX. Tem obras de Rembrandt, Renoir, Van Gogh, Kandinsky, Cézanne e muitos outros. 

A Estação de Atocha é uma estação ferroviária, situada no final do Paseo del Prado e junto à Plaza del Imperador Carlos V. Este grandioso edifício construído essencialmente em ferro e vidro, foi construído por Alberto Palacios, com a ajuda de Gustave Eiffel, sendo designada na altura por Estación de Mediodía. Foi Rafael Moneo que transformou o átrio desta estação, num jardim com diversas palmeiras.
Esta estação foi palco dos atentados de 11 de Março.

Entrada principal do Museu Reina Sofia
Vista de um dos elevadores panorâmicos do Reina Sofia 
Logo ali ao lado desta bonita estação temos o Museu Reina Sofia, instalado num antigo prédio onde funcionava um hospital, também tem um belo acervo de obras contemporâneas de artistas como Miró, Dali e Picasso. 
Rostro del gran masturbador de Salvador Dali

A foto proibida, Guernica de Picasso
Lá está Guernica, de Picasso, que retrata em estilo cubista um bombardeio da Guerra Civil Espanhola - é o quadro mais emblemático do século XX.

Estanque de las Campanillas

Deixando-me de Museus... vamos até ao Parque del Retiro ou Jardin del Buen Retiro, o mais famoso parque de Madrid e o pulmão da cidade. Este parque existe desde 1630 e tem uma extensão de 118 hectares, entre parques infantis, fontes e estátuas. Os pontos altos da visita a este parque são sem dúvida o lago, Estanque de las Campanillas, que contempla a estátua do rei espanhol Afonso XII, os músicos que por ali deambulam, a alegria das crianças e os apaixonados que navegam no lago.


Este parque era só destinado a monarcas mas, a partir de 1869, o parque foi aberto ao público em geral e actualmente é um dos mais freqüentados de Madrid. A Real Academia Española também está situada dentro do parque e dispõe de um museu com obras de arte de grandes pintores espanhóis e estrangeiros, tais como Goya, Murillo,Rubens ou Tintoretto.

Puerta de Alcalá
O nosso hotel ficava numa rua paralela à importante avenida madrilena, a Calle de Alcalá que liga a Puerta del Sol à Puerta de Alcalá, portão da cidade. 
Metrópolis
Nela, construções históricas e modernas misturam-se. O Metrópolis, o prédio na esquina com a Gran Via, data de 1905 e é uma das atracções. De estilo francês, sua cúpula com detalhes dourados se destaca.


A Gran Via começa na Calle de Alcalá e termina na Plaza de España. É uma importante área comercial, turística e de lazer, com imensos cinemas e teatros para musicais, pelo que o troço da Gran Vía, compreendido entre a Plaza de Callao e a Plaza de España, seja conhecido como a Brodway madrilenha.
Nesta avenidas também existem outros edifícios importantes, como por exemplo o edifício da Telefónica (na imagem à direita), que tem 88 metros de altura e era o mais alto arranha-céu de Madrid até 1953.

Bem... como não podia deixar de ser e para quem gosta de Desporto... não iria deixar de visitar o estádio do grande clube Real Madrid...Santiago Bernabéu. Encontrará várias lojas em volta do estádio onde se pode comprar produtos oficiais desta equipa. Uma tour pelo estádio custa 16€.
Santiago Barbabéu

La movida da Noche de Madrid

Quente, quente, quente... em Madrid, a noite é surpreendente, movimentada e a oferta nocturna não tem fim... é talvez a mais vibrante de toda a Europa. Engarrafamento a meio da madrugada é normal já que os bares e discotecas não enchem antes da meia-noite. Tascas estão abertas desde cedo e começam a encher logo que os espanhóis terminam a jornada de trabalho, lá pelas 20h.

Sugiro a Cerveceria 100 Montaditos para provar algo típico espanhol... aqui dão-nos um menú de 100 diferentes montaditos a escolher... 


Pela noite dentro existem uma serie de teatros a oferecer peças de teatro/musicais para todos os gostos... sugiro Teatro Häagen-Dazs no Calderón de Madrid, que para alem do espectáculo oferece-nos os seus gelados a provar.


E pronto... aqui fica um resumo... qualquer dúvida ou informação é só perguntar! Aqui fica, para terminar, umas fotos soltas ...







domingo, 16 de outubro de 2011

Praia da Amália - Odeceixe

Mais um fim de semana na Costa Vicentina... como eu gosto da paz e tranquilidade que ali se vive... 
Pôr do sol na Zambujeira do Mar
Depois de matar saudades da vila da Zambujeira do Mar, da praia dos Alteirinhos, da praia do Carvalhal... uma nova descoberta - a Praia da AmáliaSituada em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano, esta bonita praia é um encanto natural, em estado quase puro.


A Praia deve o seu nome à artista Amália Rodrigues que muito a frequentou.


O acesso à praia, ele também dono de paisagens sem igual, não é muito facilitado (antigamente o único acesso era através da casa da fadista), mas o panorama faz valer o esforço. Pela sua pacatez e natureza quase em estado puro, esta é uma praia muito frequentada por naturistas e reunindo também condições para a prática de surf e pesca desportiva.

Entrada da casa de praia da fadista (onde devemos estacionar).
Caminho pedestre até à praia (cuidado para não escorregar), do lado esquerdo ouve-se o correr do ribeirinho.
Quase a chegar à praia.
A praia da Amália.

Como chegar:

Quem vem do Algarve pela N120, vira à esquerda na indicação Azenha do Mar, a pouco mais de 1 km surgem novamente indicações " Azenha do Mar" para a esquerda e "Brejão" para a direita... Seguimos para a direita para o Brejão. 
Agora com muita atenção, a cerca de 800 metros vamos cortar à esquerda, logo a seguir a uma casa em ruínas e em frente à Casa da Seiceira. Seguimos por entre estufas e chegamos a um portão com malmequeres desenhados, a antiga casa de férias de Amália (estacionamos). A pé seguimos um trilho à esquerda desse portão que acompanha um ribeirinho até à praia. 


domingo, 18 de setembro de 2011

Ibiza - Parte II

- DIA 3 -

Depois de uma noite de muita animação não foi fácil acordar... mas lá fomos nós continuar o nosso périplo pelas praias da ilha mágica.

A primeira paragem do dia foi novamente na Playa d'en Bossa para comprar os bilhetes para o ferry até Formentera pois foi o lugar mais barato que encontramos (20€).

Seguimos e logo após o aeroporto encontramos a Playa de Sa Caleta também conhecida por Playa Es Bol Nou, um ambiente bonito rodeado por falésias avermelhadas e água muito rasa.
Playa de Sa Caleta ou Es Bol Nou
Cala Jondal trazia-me bastantes expectativas pois tinha lido maravilhas sobre ela, no entanto, o resultado não foi bem esse. É uma praia de cascalho branco (não lhe chamaria praia) muito na moda principalmente para os proprietários de barcos. Entrar na água é difícil, com seixos desconfortáveis.
Diz-se a praia mais elegante de Ibiza devido aos restaurantes populares com imensos ricos e famosos como frequentadores habituais.
Cala Jondal

Depois da desilusão da última praia chegamos a outra que me deliciou... outra das minhas preferidas... a Cala d'Hort. Uma praia pequena, com uma vista fantástica sobre a misteriosa ilha de Es Vedra, que fica a apenas algumas centenas de metros da costa. A praia em si é de areia para um lado e seixos para o outro. Rodeada por falésias, encontra-se no final de uma estrada íngreme.
Cala d'Hort

Cala d'Hort e ao fundo a ilha Es Vedra

A seguir encontramos a Cala Vadella, rodeada de hotéis e apartamentos... a praia é grande e as águas transparentes. Mais uma praia que é uma marina natural.
Cala Vadella
Abrigada pelo resort não se imagina que ali se encontra esta bonita baía a Cala Tarida com a mais ampla areia branca e fina daquele lado da ilha. As águas límpidas e claras sobre um fundo arenoso são rasas. As cores do mar aqui são verdadeiramente magníficas... turquesa, azul e verde.  
Cala Tarida

Mais uma das nossas preferidas... a Cala Conta tem uma vista fabulosa sobre as ilhas espalhadas por toda a costa. Aqui as maravilhosas águas azul-turquesa fazem dela uma das melhores praias de Ibiza. Uns óculos de snorkling fazem maravilhas nesta praia.
Há duas zonas de areia, uma protegida por rochas, o outro por dunas de areia. Existe uma terceira zona usada por naturistas, fica no inicio (para quem chega de carro) e parecem varandas talhadas na rocha.
Existe um restaurante na praia que acompanha a forma das dunas, reservar uma mesa, ouvir a música passada pelo Dj de serviço e apreciar dali o pôr do sol pode tornar-se um belo espectáculo da natureza.
Cala Conta

Fomos só de passagem à Cala Bassa, uma vez que já se faziam horas e tínhamos o pôr do sol em San Antonio à nossa espera. 
Cala Bassa oferece uma baía de areia branca e fina, a partir do qual há uma vista fabulosa sobre o promontório conhecido de Cap Nono e San Antonio. Os promontórios rochosos em ambos os lados da areia são ideais para a pesca ou para mergulhos na água cristalina. 



Por fim chegamos a San Antonio de Portmany... a segunda maior cidade e um dos lugares mais populares da ilha pela sua variedade de acomodação e pela agitada vida nocturna. Em San Antonio ficam duas das maiores discotecas de Ibiza, o Eden e Es Paradis e ainda o famoso Café del Mar.

A praia principal de San Antonio fica ali mesmo no centro, em frente à linha de bares, no meio da agitada movimentação de gente de dia e da movida à noite. Não posso compará-la às outras praias da ilha, uma vez que a sua beleza não tem nada de extraordinário. 

Praia e bares de San Antonio
Continuando a caminhar por San Antonio chegamos a um passeio marítimo recheado de cafés, bares e restaurantes recheados de glamour e, ali estava o Café del Mar
Daqui mesmo, ao som do seu Chill-out característico apreciamos o magnifico pôr do sol.


Dali fomos até "casa", quando nos lembramos (porque nos deixaram um flyer no carro) que naquele dia se comemorava o 26º aniversário do Mercadillo Las Dalias, um mercadinho hippie bastante conhecido. E lá fomos nós... 

Las Dalias abriu seu primeiro mercado em 1985. Com o crescimento deste mercado aos sábados, Las Dalias incorporou outras formas, incluindo o mercado da noite e de várias semanas de mercado para o Natal, ou mesmo vários dias para a Páscoa. 
Ao longo dos anos, tornou-se tão popular e tem sido coberto muitas vezes na televisão e publicações européias, que já tem um lugar no ranking dos mercados mundiais ...




Mais um dia terminado... e dormir para acordar cedo rumo a Formentera.